O partido político Chega tem sido alvo de muita discussão nos últimos tempos devido às suas propostas controversas e polêmicas. Uma das mais recentes é a intenção de criar uma lei com o nome de um jovem que morreu em Braga, a qual obrigaria os imigrantes que cometam crimes a regressar ao país de onde são naturais, após cumprirem pena em Portugal. Além disso, o partido também promete o fim do turismo de saúde, um grande pacote anticorrupção, a redução do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas (IRC) em 2%, reformas no valor do salário mínimo e o fim das portagens.
A proposta do Chega de criar uma lei com o nome de um jovem que faleceu em Braga, vítima de um crime cometido por um imigrante, tem gerado muita controvérsia. A ideia é que após cumprirem pena em Portugal, os imigrantes sejam obrigados a regressar ao seu país de origem. No entanto, muitos têm questionado a eficácia e a legalidade desta medida, além de apontarem para o perigo de aumentar ainda mais a discriminação e o preconceito contra imigrantes.
O partido também promete acabar com o turismo de saúde em Portugal, que consiste na vinda de estrangeiros para o país em busca de tratamentos médicos e cirurgias a preços mais acessíveis. Segundo o Chega, este tipo de turismo tem sobrecarregado o sistema de saúde português e prejudicado os cidadãos portugueses que precisam de atendimento. No entanto, muitos argumentam que esta medida poderia prejudicar a economia do país, já que o turismo de saúde é uma fonte de renda importante para Portugal.
Outra promessa do partido é um grande pacote anticorrupção, que teria como objetivo combater a corrupção em todas as esferas da sociedade portuguesa. A corrupção é um problema que afeta não apenas Portugal, mas todo o mundo, e é uma questão que deve ser abordada com seriedade e medidas efetivas. No entanto, ainda não foram apresentados detalhes sobre como o Chega pretende implementar este pacote anticorrupção.
Além disso, o Chega também propõe a redução do IRC em 2%, o que, segundo o partido, estimularia o investimento no país e a criação de empregos. O IRC é um imposto pago pelas empresas sobre os seus lucros e a sua redução poderia, de fato, atrair mais investidores para Portugal. No entanto, alguns especialistas alertam para a importância de manter um equilíbrio fiscal e não comprometer o orçamento do país com reduções de impostos que podem não ser sustentáveis.
O partido também promete reformas no valor do salário mínimo, uma questão que tem sido bastante debatida nos últimos anos em Portugal. O Chega se posiciona a favor de um aumento no salário mínimo, mas com base na produtividade e no desempenho das empresas, e não de forma arbitrária. No entanto, muitas organizações e sindicatos argumentam que o salário mínimo em Portugal ainda é muito baixo e que é preciso garantir um aumento que permita às pessoas viverem com dignidade.
Por fim, o partido propõe o fim das portagens em Portugal, alegando que estas são uma carga pesada para os cidadãos e que prejudicam o desenvolvimento do país. No entanto, o tema é complexo e a sua eliminação poderia ter consequências negativas para a manutenção e melhoria das estradas portuguesas. Além disso, a questão da sustentabilidade financeira também deve ser levada em consideração.
Em resumo, as propostas do Chega têm gerado muita discussão e cont