Mariana Mortágua, deputada do Bloco de Esquerda, tem sido uma voz importante na política portuguesa, levantando questões e defendendo causas que afetam diretamente a população. Recentemente, ela chamou a atenção para um importante assunto que tem gerado polêmica no país: a retirada do capítulo referente à extrema-direita no relatório da comissão parlamentar de inquérito sobre a extrema-direita e terrorismo.
Para entender o contexto, é importante destacar que a comissão parlamentar de inquérito sobre a extrema-direita e terrorismo foi criada em 2019, com o objetivo de investigar as atividades e ameaças da extrema-direita em Portugal. O relatório final foi elaborado por um grupo de trabalho, que incluía representantes dos principais partidos políticos, incluindo o Bloco de Esquerda.
No entanto, ao final do processo, o capítulo que abordava especificamente a extrema-direita foi retirado do relatório, gerando críticas e questionamentos de diversos setores da sociedade. Foi nesse contexto que Mariana Mortágua se pronunciou, defendendo a importância de entender o motivo dessa exclusão.
De acordo com a deputada, é fundamental que a sociedade e as instituições compreendam por que o capítulo foi retirado e o que isso representa para o combate à extrema-direita em Portugal. Em entrevista, ela afirmou: “É crucial entender por que esse capítulo foi retirado. Não se pode ignorar ou minimizar a ameaça que a extrema-direita representa para a nossa democracia e para os direitos fundamentais dos cidadãos”.
Mariana também destacou que a presença da extrema-direita é uma realidade em Portugal e que as suas ideologias e ações devem ser combatidas com vigor. Segundo ela, a retirada do capítulo do relatório pode ser vista como uma tentativa de minimizar ou esconder essa realidade, o que é extremamente preocupante.
A deputada também ressaltou que a extrema-direita não pode ser tratada como uma ameaça menor em comparação com outras formas de extremismo, como o terrorismo islâmico. “Ambos são extremamente preocupantes e devem ser combatidos de forma igual”, afirmou Mariana.
Além disso, a deputada apontou a importância de entender as motivações e ideias que levam uma pessoa a se identificar com a extrema-direita. “É preciso compreender por que as pessoas são atraídas por essas ideologias e abordá-las de forma efetiva, por meio da educação e do combate à desigualdade social”, explicou.
Desde a sua criação, o Bloco de Esquerda tem se posicionado contra qualquer tipo de extremismo, seja ele de direita ou de esquerda. A partido tem como um dos seus princípios fundamentais a defesa dos direitos humanos e da democracia, o que inclui o combate a discursos e ações extremistas.
Portanto, a posição de Mariana Mortágua em relação à retirada do capítulo sobre a extrema-direita não vem como uma surpresa, mas sim como uma reafirmação dos valores e ideais que o Bloco de Esquerda defende. A deputada tem sido uma voz ativa na luta contra o extremismo e tem chamado a atenção para a importância de combater ideologias que ameaçam a liberdade e os direitos dos cidadãos.
Em suma, o posicionamento de Mariana Mortágua é crucial para que a sociedade e as instituições compreendam a gravidade da ameaça que a extrema-direita representa. É necessário que haja transparência e esclarecimento sobre a exclusão do capítulo do relatório, bem como uma postura fir