António Monteiro, antigo presidente do Partido Popular Monárquico (PPM), recentemente anunciou que não tem intenção de se tornar militante do partido Chega. A decisão foi tomada após Monteiro ter sido convidado a integrar a lista de candidatos do Chega às eleições autárquicas de 2021, em Belmonte. O ex-líder do PPM afirmou que a sua candidatura a Belmonte era um projeto que tinha há vários anos e que não tinha qualquer ligação com o Chega.
Monteiro, que liderou o PPM durante 12 anos, deixou o cargo em 2019 e desde então tem estado afastado da vida política ativa. No entanto, o convite do Chega para se juntar à sua lista de candidatos em Belmonte despertou o interesse dos media e dos cidadãos em geral. Muitos questionaram se esta seria uma possível aliança entre o PPM e o Chega, mas Monteiro foi claro ao afirmar que não tem qualquer intenção de se juntar ao partido liderado por André Ventura.
Em entrevista à imprensa, Monteiro explicou que a sua candidatura a Belmonte era um projeto que tinha há vários anos e que não tinha qualquer ligação com o Chega. O ex-presidente do PPM afirmou que sempre teve um carinho especial por Belmonte, terra onde nasceu e cresceu, e que sempre teve o desejo de contribuir para o seu desenvolvimento. Monteiro acrescentou ainda que a sua candidatura não tem qualquer motivação política, mas sim o objetivo de servir a sua terra e a sua comunidade.
Apesar de ter sido convidado pelo Chega, Monteiro afirmou que não se revê nas ideias e no discurso do partido. O ex-líder do PPM destacou que o Chega tem uma postura demasiado radical e que não se identifica com as suas propostas. Monteiro reforçou que o PPM é um partido de centro-direita, com uma visão moderada e que não se enquadra na linha política do Chega.
A decisão de Monteiro foi recebida com agrado por muitos militantes e simpatizantes do PPM. Vários membros do partido manifestaram o seu apoio à decisão do ex-presidente e reforçaram a importância de manter a identidade e os valores do PPM. Para muitos, a possível aliança com o Chega poderia comprometer a imagem e a história do partido, que tem uma tradição monárquica e conservadora.
Apesar de não se juntar ao Chega, Monteiro afirmou que não tem qualquer problema em trabalhar com o partido em projetos pontuais. O ex-presidente do PPM destacou que é importante manter um diálogo e uma cooperação entre os partidos políticos, independentemente das suas diferenças ideológicas. Monteiro reforçou que é necessário encontrar pontos em comum e trabalhar em conjunto para o bem da sociedade.
A decisão de Monteiro também foi elogiada por outros líderes políticos. O presidente do PSD, Rui Rio, afirmou que respeita a decisão de Monteiro e que é importante que cada partido mantenha a sua identidade e os seus valores. O líder do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, também se mostrou satisfeito com a decisão de Monteiro e destacou a importância de manter a diversidade política no panorama nacional.
Em suma, a decisão de António Monteiro de não se juntar ao Chega e de manter a sua candidatura a Belmonte como um projeto pessoal é um exemplo de coerência e de respeito pelos valores e pela história do PPM. O ex-presidente do partido reforçou que a sua candidatura não tem qualquer motivação política e que o seu objetivo é servir a sua terra e a sua comunidade. A sua decisão foi recebida com agrado por muitos e demonstra a importância de man