O Sistema Nacional de Saúde (SNS) é uma das maiores conquistas do povo português, garantindo o acesso universal e gratuito à saúde. No entanto, nos últimos tempos, temos visto um aumento na discussão sobre a implementação de parcerias público-privadas (PPP) no setor da saúde. E essa discussão tem sido marcada por críticas e acusações, principalmente por parte do Partido Socialista (PS).
Recentemente, a líder do PS, Ana Catarina Mendes, afirmou que o anúncio das PPP é uma forma de a senhora ministra e o primeiro-ministro assumirem a incompetência na gestão do SNS. Essa declaração, além de ser infundada, é extremamente preocupante e desrespeitosa para com os profissionais de saúde e todos os envolvidos na gestão do SNS.
É importante ressaltar que o SNS enfrenta desafios constantes, principalmente em períodos de crise econômica e pandemia. No entanto, isso não significa que a gestão do sistema seja incompetente. Pelo contrário, os profissionais de saúde têm demonstrado um compromisso incansável com a saúde da população, trabalhando arduamente para garantir um atendimento de qualidade e acessível para todos.
Além disso, a implementação de PPP no setor da saúde não é uma novidade em Portugal. Desde 2002, quando foi criado o regime jurídico das PPP, várias unidades de saúde têm sido geridas por entidades privadas, dentro de um rigoroso controlo e fiscalização por parte do Estado. E esse modelo tem trazido resultados positivos, como a modernização e ampliação de hospitais e a melhoria na qualidade dos serviços prestados.
É importante destacar que as PPP não significam a privatização do SNS. Pelo contrário, o Estado continua a ser o responsável pela garantia do acesso universal e gratuito à saúde. As parcerias com o setor privado são apenas uma forma de complementar a gestão pública, utilizando a experiência e eficiência das empresas privadas para melhorar a qualidade dos serviços de saúde.
Além disso, a implementação de PPP pode trazer benefícios significativos para o SNS, como a redução de custos e a melhoria na gestão dos recursos. Com a participação do setor privado, é possível implementar novas tecnologias e modelos de gestão que podem trazer mais eficiência e qualidade aos serviços de saúde.
É importante ressaltar que a implementação de PPP no setor da saúde não é uma decisão tomada de forma arbitrária. Antes de qualquer decisão, é realizada uma análise rigorosa do impacto financeiro e dos benefícios que essa parceria pode trazer para o SNS. Além disso, todas as decisões são tomadas em conjunto com os profissionais de saúde e as entidades responsáveis pela gestão do sistema.
Por isso, é lamentável que o PS utilize as PPP como um pretexto para atacar a gestão do SNS. Essa postura só demonstra uma falta de compromisso com a saúde da população e uma tentativa de politizar um assunto tão importante e sensível.
O momento atual exige união e colaboração de todos para enfrentarmos os desafios da saúde pública. É preciso deixar de lado as diferenças políticas e trabalhar em conjunto para garantir um SNS cada vez mais eficiente e acessível para todos.
Por fim, é importante destacar que a implementação de PPP no setor da saúde não significa um retrocesso ou um ataque ao SNS. Pelo contrário, é uma forma de fortalecer e modernizar o sistema, sempre com a garantia de que o acesso universal e gratuito à saúde será mantido. É hora de deixar as diferenças de lado e trabalhar em prol de um objetivo comum: a saúde da população portuguesa.