O setor cultural é um dos mais afetados pela pandemia do novo coronavírus. Com o fechamento de teatros, cinemas, museus e outros espaços culturais, muitos artistas e profissionais da área estão enfrentando dificuldades financeiras. Diante desse cenário, o diretor-geral da produtora de espetáculos UAU e administrador do Teatro Tivoli, em Lisboa, Paulo Dias, escreveu uma carta aberta criticando a desigualdade entre a cultura gerida pelo Estado e a cultura sustentada por privados.
Em sua carta, Paulo Dias ressalta a importância da cultura para a sociedade e como ela tem sido deixada de lado em meio à crise sanitária. Ele destaca que, enquanto os espaços culturais geridos pelo Estado recebem apoio financeiro e medidas de proteção, os privados estão sendo deixados à própria sorte. Isso gera uma grande desigualdade entre os dois setores, que deveriam ser tratados de forma igualitária.
O diretor-geral da UAU também aponta que a cultura é um setor que gera empregos e movimenta a economia, mas que está sendo negligenciado pelas autoridades. Ele ressalta que, mesmo com as restrições impostas pela pandemia, é possível encontrar soluções para manter a cultura viva e ativa. No entanto, sem o apoio necessário, muitos profissionais e empresas do setor estão enfrentando dificuldades para sobreviver.
Paulo Dias também destaca a importância de se investir na cultura como forma de preservar a identidade e a história de um povo. Ele ressalta que, sem o incentivo adequado, muitas manifestações culturais podem se perder e deixar de ser transmitidas para as próximas gerações. Além disso, a cultura é uma forma de expressão e de inclusão social, que deve ser valorizada e apoiada.
O diretor-geral da UAU também faz um apelo para que as autoridades olhem com mais atenção para o setor cultural e tomem medidas efetivas para garantir sua sobrevivência. Ele sugere a criação de um fundo de emergência para ajudar os profissionais e empresas do setor, assim como a flexibilização de impostos e a criação de linhas de crédito específicas para o setor cultural.
Paulo Dias também ressalta a importância de se pensar em soluções a longo prazo para a cultura, como a criação de políticas públicas que incentivem a produção cultural e a formação de novos profissionais. Ele destaca que, mesmo em meio à crise, é preciso pensar no futuro e garantir que a cultura continue sendo valorizada e preservada.
Em sua carta aberta, Paulo Dias deixa claro que não se trata de uma disputa entre o setor público e o privado, mas sim de uma luta pela sobrevivência da cultura em tempos difíceis. Ele ressalta que é preciso unir forças e trabalhar em conjunto para encontrar soluções e garantir que a cultura continue sendo uma parte importante da sociedade.
Por fim, o diretor-geral da UAU faz um apelo para que a sociedade também se mobilize e apoie a cultura. Ele destaca que, ao comprar ingressos para espetáculos e consumir produtos culturais, as pessoas estão contribuindo para a manutenção do setor e ajudando a preservar a diversidade cultural do país.
Em tempos de crise, é fundamental que a cultura seja valorizada e apoiada. A carta aberta de Paulo Dias é um importante alerta para a desigualdade que existe entre a cultura gerida pelo Estado e a cultura sustentada por privados. É preciso que as autoridades tomem medidas efetivas para garantir a sobrevivência do setor e que a sociedade também se mobilize e apoie a