A Nigéria é conhecida por sua rica cultura, diversidade e economia em rápido crescimento. No entanto, um relatório recente divulgado sobre mortes maternas no país é motivo de preocupação e tristeza. Segundo o relatório, a Nigéria foi o país com o maior número de mortes maternas em 2023, com a Guiné-Bissau também figurando entre as nações com a taxa mais elevada. Esses números são alarmantes e exigem ação imediata para garantir a segurança e bem-estar das mães em todo o país.
De acordo com o relatório, a Nigéria registrou cerca de 67.000 mortes maternas em 2023, o que representa quase 20% do total mundial. Isso significa que uma em cada cinco mortes maternas no mundo ocorreu na Nigéria. Além disso, a Guiné-Bissau teve uma taxa de 549 mortes maternas por 100.000 nascidos vivos, ocupando o segundo lugar na lista. Esses números são inaceitáveis e exigem uma ação urgente para mudar essa realidade.
Existem várias razões pelas quais a Nigéria e a Guiné-Bissau têm taxas tão altas de mortes maternas. Uma das principais causas é a falta de acesso a cuidados de saúde adequados. Muitas mulheres não têm acesso a serviços de saúde de qualidade, incluindo assistência pré-natal, parto seguro e cuidados pós-parto. Isso é ainda mais preocupante em áreas rurais e remotas, onde os recursos são escassos e os serviços de saúde são limitados.
Além disso, a falta de educação e conscientização sobre saúde materna também é um fator importante. Muitas mulheres não têm conhecimento sobre os cuidados necessários durante a gravidez e o parto, o que pode levar a complicações e mortes. Além disso, a falta de acesso a métodos contraceptivos também contribui para o alto número de mortes maternas. As mulheres que não têm controle sobre o planejamento familiar correm um risco maior de gravidez indesejada e complicações durante a gravidez e o parto.
Outro fator que contribui para as altas taxas de mortes maternas é a pobreza. Muitas mulheres não têm condições financeiras para buscar cuidados de saúde adequados durante a gravidez e o parto. Além disso, a falta de infraestrutura e recursos nos sistemas de saúde também é um problema. Isso inclui a falta de equipamentos médicos adequados, medicamentos e pessoal treinado, o que pode levar a um atendimento inadequado e complicações durante o parto.
No entanto, apesar desses desafios, há esperança para mudar essa realidade. O governo nigeriano e guineense-bissauense devem priorizar a saúde materna e tomar medidas concretas para melhorar o acesso a cuidados de saúde de qualidade. Isso inclui investimentos em infraestrutura de saúde, treinamento de profissionais de saúde e programas de conscientização sobre saúde materna.
Além disso, é importante que as comunidades locais também se envolvam na promoção da saúde materna. As famílias e as comunidades devem ser educadas sobre a importância dos cuidados pré-natais, parto seguro e cuidados pós-parto. Isso pode ser feito através de programas de conscientização e campanhas de saúde nas comunidades.
Outra medida importante é garantir que as mulheres tenham acesso a métodos contraceptivos e planejamento familiar. Isso pode ajudar a reduzir o número de gravidezes indesejadas e, consequentemente, o número de mortes maternas. Além disso, o governo deve garantir que os serviços de saúde sejam acessíveis e financeiramente acess