Portugal caiu cinco lugares no Índice de Qualidade das Elites de 2025, divulgado pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP). A queda para a 30ª posição foi a maior desde que o ranking foi criado, causando preocupação e questionamentos sobre o futuro do país.
O Índice de Qualidade das Elites é uma ferramenta que avalia a qualidade das elites de cada país, levando em consideração fatores como educação, liderança, inovação e responsabilidade social. É uma forma de medir o potencial de desenvolvimento de uma nação, uma vez que as elites são responsáveis por tomar decisões importantes que afetam a sociedade como um todo.
A queda de Portugal no ranking é um sinal de alerta para todos nós. O que pode ter causado essa queda? E, mais importante, o que podemos fazer para reverter essa situação e voltar a subir no ranking?
Uma das possíveis explicações para essa queda é a crise econômica que o país enfrentou nos últimos anos. Com a recessão, muitas empresas fecharam as portas e o desemprego aumentou, afetando diretamente a qualidade das elites. Sem emprego e perspectivas de futuro, muitos jovens talentosos deixaram o país em busca de oportunidades em outros lugares.
Outro fator que pode ter contribuído para a queda no ranking é a falta de investimento em educação e formação de lideranças. Sem uma base sólida de conhecimento e habilidades, é difícil para as elites tomarem decisões acertadas e inovarem em suas áreas de atuação. Além disso, a falta de investimento em educação também afeta a capacidade de responsabilidade social das elites, que muitas vezes não estão preparadas para lidar com questões sociais e ambientais.
No entanto, é importante ressaltar que essa queda não é definitiva. Portugal ainda tem muito potencial e pode reverter essa situação. Para isso, é necessário um esforço conjunto de todos os setores da sociedade.
O governo deve investir em políticas públicas que incentivem a educação e a formação de lideranças. Além disso, é preciso criar um ambiente favorável para o desenvolvimento econômico, com incentivos para a criação de novas empresas e a geração de empregos.
As empresas também têm um papel importante nesse processo. Elas devem investir em programas de capacitação e desenvolvimento de seus colaboradores, além de adotarem práticas de responsabilidade social em suas atividades.
A sociedade civil também pode contribuir para a melhoria da qualidade das elites. É importante que as pessoas se envolvam em questões sociais e ambientais, cobrando ações e responsabilidade das elites. Além disso, é fundamental que haja um diálogo aberto e construtivo entre todos os setores da sociedade, para que juntos possamos encontrar soluções para os desafios que o país enfrenta.
Portugal tem um povo talentoso e resiliente, que já superou muitos desafios ao longo de sua história. É hora de unirmos forças e trabalharmos juntos para colocar o país de volta no caminho do desenvolvimento e do progresso.
A queda no Índice de Qualidade das Elites é um alerta, mas também pode ser uma oportunidade para refletirmos sobre nossas ações e buscarmos melhorias. Com esforço e dedicação, podemos voltar a subir no ranking e mostrar ao mundo que Portugal é um país de elites qualificadas e comprometidas com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar de todos os cidadãos.