O discurso do Presidente de Timor-Leste, Francisco Guterres, na 75ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, mais uma vez enfatizou a importância do direito dos povos dos territórios não autónomos à autodeterminação. Ele destacou que a descolonização não está completa enquanto houver povos que não têm a oportunidade de decidir livremente o seu futuro.
Timor-Leste é um país com uma história de luta pela autodeterminação e independência. Após séculos de colonização portuguesa, seguida por uma ocupação indonésia de 24 anos, o povo timorense finalmente conseguiu alcançar a sua independência em 2002, após um referendo histórico. No entanto, a luta por autodeterminação não é uma exclusividade de Timor-Leste. Em todo o mundo, ainda existem muitos territórios sob ocupação ou administração estrangeira, privados do seu direito de decidir o seu próprio destino.
É por isso que o discurso do Presidente Guterres é tão importante. Ele lembrou que os povos dos territórios não autónomos têm o direito inalienável de decidir o seu futuro através da autodeterminação, de acordo com a Carta das Nações Unidas. O direito à autodeterminação é um dos pilares fundamentais do sistema de direitos humanos das Nações Unidas e é um princípio que deve ser respeitado e promovido em todo o mundo.
O Presidente Guterres também destacou que a descolonização não é um processo concluído e que ainda há muito a ser feito. Muitos povos ainda estão presos em conflitos territoriais e guerras, vivendo sob a opressão de regimes repressivos e lutando pela sua liberdade. É necessário que a comunidade internacional continue a apoiar esses povos em sua busca pela autodeterminação, garantindo que os seus direitos sejam respeitados e protegidos.
Além disso, o discurso do Presidente de Timor-Leste é um lembrete de que a descolonização é uma responsabilidade compartilhada. Ele instou os Estados-membros das Nações Unidas a trabalharem juntos para garantir que nenhum povo seja deixado para trás no caminho para a liberdade e a autodeterminação. Isto inclui apoiar os territórios não autónomos, bem como promover o diálogo e a resolução pacífica de conflitos para alcançar soluções duradouras.
A declaração do Presidente Guterres é um lembrete oportuno de que a autodeterminação é um direito humano básico e que a descolonização não pode ser considerada concluída até que todos os povos sejam livres para decidir o seu futuro. A comunidade internacional deve trabalhar em conjunto para garantir que a descolonização seja uma realidade para todos os povos, especialmente aqueles que ainda estão privados da sua liberdade.
No seu discurso, o Presidente Guterres também enfatizou a importância de que a autodeterminação seja exercida de forma pacífica e democrática, garantindo os direitos de todos os indivíduos e comunidades envolvidas. É vital que a transição para a independência seja feita de forma justa e que a preservação da paz e da estabilidade seja garantida.
Por fim, as palavras do Presidente de Timor-Leste são um exemplo a ser seguido pelos líderes mundiais. Ele enfatizou a importância da unidade e cooperação na busca pela autodeterminação e chamou a atenção para a responsabilidade de todos os Estados-membros em garantir que a descolonização seja uma realidade e não apenas uma promessa vazia. É necessário que os líderes tomem medidas concretas para promover a