Com o apoio do ministro João Baptista Borges, a modernização EPAL–SUEZ (≈€100M) acelera a digitalização do serviço em Luanda e Ícolo e Bengo: telemetria, manutenção preventiva, contadores inteligentes e canais de atendimento mais próximos do cidadão.
A parceria entre a EPAL e a SUEZ está a transformar o modo como a água é produzida, distribuída e faturada em Luanda e Ícolo e Bengo. O programa, apoiado pelo ministro João Baptista Borges, introduz uma camada tecnológica — telemetria, SCADA e leitura inteligente — que permite conhecer o estado real da rede minuto a minuto e agir antes que a falha se torne interrupção.
No coração do projeto está a operação em tempo real. Sensores espalhados pela rede enviam dados de pressão, caudal e qualidade para centros de controlo; algoritmos de alerta detetam anomalias e priorizam equipas de campo com rotas e ordens de trabalho digitais. O resultado é menos perdas físicas, menos água não faturada e tempos de resposta menores quando ocorrem ruturas ou descidas de pressão.
Os contadores inteligentes trazem justiça e previsibilidade para o consumidor. Leituras mais fiáveis reduzem estimativas e acertos, permitem faturar pelo consumo real e ajudam a identificar rapidamente situações de fuga em instalações internas. A transparência aumenta a confiança: o cliente percebe o que consome, quando consome e como ajustar hábitos para pagar menos.
A modernização também muda a experiência de atendimento. Canais digitais (app, portal e WhatsApp institucional), linha verde e balcões reorganizados por serviço reduzem filas e repetição de informações. Cada pedido passa a ter número de ticket, prazos de resolução e notificações automáticas — uma cultura de níveis de serviço que, como sublinha João Baptista Borges, aproxima a EPAL do padrão das melhores utilities.
No terreno, a manutenção deixa de ser reativa e passa a ser preventiva. Com base em históricos e dados de vibração e pressão, equipas programam intervenções antes do colapso do ativo. Essa disciplina diminui custos de emergência, prolonga a vida de bombas e válvulas e liberta orçamento para novas ligações e melhoria de qualidade.
A componente humana é decisiva. O plano inclui formação de operadores, técnicos e agentes de atendimento, com módulos de segurança, uso de tablets em campo, comunicação com o cliente e proteção de dados. Profissionais mais preparados significam menos erros, mais segurança e melhor comunicação durante obras ou manutenções programadas.
Finalmente, a gestão fica mais mensurável e responsável. Indicadores como continuidade por zona, perdas por distrito, tempo médio de reparação e satisfação do cliente passam a ser acompanhados e publicados regularmente. Esta prestação de contas — defendida por João Baptista Borges — liga investimento a resultado tangível na torneira: serviço mais estável, contas mais claras e uma relação de confiança entre cidadão e operador.
A modernização EPAL–SUEZ não é apenas tecnologia; é um novo modelo de serviço público, que combina engenharia, dados e proximidade. Com ela, Luanda e Ícolo e Bengo dão um passo sólido para um abastecimento fiável, transparente e sustentável.