No último ato eleitoral em Portugal, que ocorreu em 6 de outubro de 2019, foi registrado um número recorde de eleitores portugueses residentes no estrangeiro. Ao todo, 1.578.890 cidadãos portugueses inscritos no estrangeiro tiveram a oportunidade de exercer seu direito ao voto e participar ativamente da democracia do país.
Este número representa um aumento significativo em relação às eleições anteriores, em 2015, onde apenas 300 mil eleitores residentes no estrangeiro estavam inscritos. Isso demonstra um maior interesse e engajamento dos portugueses que vivem fora do país em relação às questões políticas e sociais de Portugal.
A possibilidade de votar no estrangeiro foi estabelecida em 2001, através da Lei do Recenseamento Eleitoral dos Cidadãos Portugueses no Estrangeiro. Desde então, os portugueses que vivem fora do país têm o direito de escolher seus representantes políticos e contribuir para o futuro de Portugal, mesmo estando longe de sua terra natal.
Além disso, a inscrição no recenseamento eleitoral dos cidadãos portugueses no estrangeiro é um processo simples e acessível. Os eleitores podem se inscrever através do site do Ministério dos Negócios Estrangeiros ou em qualquer posto consular. Isso mostra o compromisso do governo português em garantir que todos os cidadãos tenham a oportunidade de exercer seu direito ao voto, independentemente de sua localização geográfica.
A participação dos eleitores residentes no estrangeiro nas eleições é de extrema importância para a democracia portuguesa. Além de ser um direito fundamental, o voto dos portugueses no exterior também tem um impacto significativo nas decisões políticas do país. Afinal, esses cidadãos também são afetados pelas políticas e medidas adotadas pelo governo português.
Além disso, a participação dos eleitores residentes no estrangeiro também é uma forma de manter os laços com Portugal e de demonstrar o amor e a saudade pela terra natal. Muitos portugueses que vivem fora do país mantêm uma forte conexão com suas raízes e desejam contribuir para o desenvolvimento de Portugal, mesmo estando longe.
Outro fator importante é que a participação dos eleitores residentes no estrangeiro pode trazer uma perspectiva diferente para as decisões políticas. Esses cidadãos têm vivências e experiências em outros países que podem enriquecer o debate político e trazer novas ideias para o desenvolvimento de Portugal.
Além disso, a participação dos eleitores residentes no estrangeiro também é uma forma de combater o sentimento de exclusão e de promover a inclusão social. Muitos portugueses que vivem fora do país sentem-se distantes das decisões políticas e sociais de Portugal. Ao terem a oportunidade de votar, esses cidadãos sentem-se mais conectados e incluídos na sociedade portuguesa.
É importante ressaltar que a participação dos eleitores residentes no estrangeiro nas eleições não se limita apenas ao voto. Esses cidadãos também podem se candidatar a cargos políticos e contribuir diretamente para a construção de um país melhor. Afinal, a diversidade de ideias e perspectivas é fundamental para uma democracia saudável e representativa.
Portanto, o aumento no número de eleitores portugueses residentes no estrangeiro é uma excelente notícia para a democracia portuguesa. Isso demonstra um maior interesse e engajamento dos cidadãos que vivem fora do país em relação às questões políticas e sociais de Portugal. Além dis